Coincidências.. ou talvez não

.. gosto do acaso.. acredito em coincidências.. mas.. às vezes não..

terça-feira, setembro 26, 2006

pode ser.. ou não

Pode ser mais um capricho
pode ser uma paixão
pode ser coisa de bicho
pode não.

Pode ser já por destino
pelos astros, pelos signos
por uma marca, uma estrela
talvez já estivesse escrito
na palma da minha mão.

Talvez não...

Talvez até nem fique
nem signifique nada
nem me arranhe o coração
pode ser só uma cisma
pode estar só de passagem

Ou não.
Bruna Lombardi

domingo, setembro 24, 2006

Um dia e outro dia.. Outono havias de vir..





... não sei se gosto do Outono...





gosto das cores do Outono..
gosto das manhãs fesquinhas

gosto do cheiro da terra molhada pelas primeiras chuvas..
gosto que pela tardinha me apeteça um chá quente..

não gosto que anoiteça tão cedo..
não gosto dos dias cinzentos..
não gosto da nostalgia que sinto.......



( esta postagem tem o título dum livro de Irene Lisboa.... )

domingo, setembro 17, 2006

prometo....

.. num "entra e sai de blogs" encontrei esta poesia.. li... senti cada palavra... e apeteceu-me copiá-la aqui...

"POESIA QUE PASSA EM RODAPÉ

Prometo ser desobediente
E contestar todas as regras
Que não entenda, que não apreenda
Que não me expliquem
E que interfiram com a minha liberdade.


Prometo ser inconformada
Se ser conforme fôr assumir formas
Que não a minha
E conformada fôr aceitar
A imposição e aborrecimento duma rotina.

Prometo ser mal-educada

E mandar à merda quem me disser:
Sê conformada, tem paciência
A vida é isto, a vida é assim.


Prometo ser inconveniente
Se a conveniência não me servir
E conveniência for conivência
Aceitação, anulação e conformismo.
Ninguém nasce de trela e mordaça

Portanto, eu

Prometo ser eu!
Desobediente, inconveniente
Inconformada, mal-educada
E mandar à merda vida e regras
Quando e se me apetecer.


Escrito por:
Encandescente



Não digas nada..

Nao digas nada!

Nem mesmo a verdade
Ha tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender
Tudo metade
De sentir e de ver...

Nao digas nada
Deixa esquecer..

Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...

Mas ali fui feliz

Nao digas nada!

Fernando Pessoa